quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Cheese Cake de Morango



Receita original americana, dada pela minha amiga Lúcia Gualdina.


Base:

Um pacote de bolacha Maria
2 colheres de sopa de vinho do Porto
100 g de manteiga

Reduza as bolachas a pó, deite numa tigela, junte a manteiga e o vinho do Porto e misture muito bem até obter uma massa homogénea.
Forre uma forma de fundo amovível com esta massa.

Recheio:

3 embalagens de queijo fresco "Philadélfia" ou 3 requeijões batidos
200 ml de natas batidas
2,5 dl de leite
2 ovos separados
2 colheres de sopa de gelatina em pó
1 chávena almoçadeira de açúcar
raspa de limão (q.b.) ou 3 colheres de sopa de sumo de limão


Misture 3/4 de uma chávena de açúcar com a gelatina. Reserve. À parte, bata as gemas.Junte-lhes o leite. Misture tudo bem.Junte o açúcar com a gelatina e leve ao lume +/- 5 minutos, mexendo sempre.
Fora do lume, junte-lhe o sumo de limão ou a raspa do referido citrino. De seguida, junte o queijo fresco e bata para ficar homogéneo. Coloque, esta mistura, no frigorífico uma hora. Retire-a e bata-a novamente. Batas claras em castelo. Depois deite-lhes 1/4 de chávena de açúcar. Bata as natas e envolva tudo. Coloque na forma, por cima da base de bolacha. Vai para o frigorífico.

Cobertura:

500 g de morangos
3 colheres de sopa de geleia de morangos

Depois de o bolo estar frio, cubra-o com os morangos e espalhe por cima a geleia amornada.
Sirva bem fresquinho.

Nota: Pode optar por triturar os morangos grosseiramente juntar-lhes açúcar q.b. e levar ao lume mexendo sempre até engrossar. Deixar arrefecer e barrar o bolo com esta cobertura.

Fica óptimo! Se quiser pode usar frutos congelados já triturados...

Enjoy this American Cake!

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Gelado Tricolor

Gelado de Morango 
Duas chávenas almoçadeiras de morangos triturados na varinha.
Duas chávenas almoçadeiras de açúcar.
Duas chávenas almoçadeiras de natas.
Uma chávena almoçadeira de água.
Batem-se as natas com o açúcar.
Junta-se os morangos. 
Bate-se tudo muito bem.
Por fim acrescenta-se água e bate-se. 

 Gelado de Manga 
 800 ml de polpa de manga (uma lata das grandes).
 Batem-se 3 embalagens de natas e junta-se-lhe uma ou duas colheres de açúcar a gosto.
 Mistura-se a polpa de manga e bate-se. 

 Gelado de Limão 
 Bate-se muito bem uma lata de leite evaporado.
 Junta-se 180g de açúcar e continua-se a bater. 
 Por fim acrescenta-se o sumo de um limão grande e bate-se novamente.

  Sugestão: Moldar bolas dos três gelados e colocá-las numa taça grande.
                    Fica giríssimo e os gelados são "óptimos"!

Pato Laminado com redução de Vinho do Porto

1 - Descongelar os peitos de pato francês (cada embalagem tem 2 meios peitos - cada meio peito dá para 2 pessoas).
2 - Retirar a gordura aos peitos de pato.
3 - Colocar a gordura numa frigideira e deixar derreter. Retirar o excesso de gordura.
4 - Colocar os peitos de pato na frigideira e salteá-los de um lado e do outro como se fosse rosbife. Só se deve temperar de sal quando se está a saltear para que a carne não fique dura. Não se deve picar a carne para que ela sele bem. Depois de pronto faz-se uma redução de vinho do Porto na gordura. Lamina-se o pato que se coloca numa travessa com a redução de Porto por cima.
5 - Serve-se com arroz Basmati e pastéis de massa filo recheados de vegetais chineses.

Pastéis de massa filo

1 - Cortar cada folha de massa em quatro quadrados iguais.
2 - Colocar numa frigideira com azeite o pacote de vegetais chineses congelados . Temperar com molho de soja. Quando estiverem cozidos escorrer bem. Enxugar em papel de cozinha.
3 - Montar os pastéis com duas folhas, no mínimo, pincelando-as com manteiga derretida.
4- Fecham-se com cebolinho fresco.
4 - Colocar no forno (200º) até ficarem douradinhos.

C'est une délicatesse!!!!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Pudim de claras e caramelo

375g de açúcar
 2dl de café forte 
7 folhas de gelatina 
9 claras 
 Derrete-se o açúcar, num tacho sobre uma chama branda, mexendo sempre até ficar castanho dourado.
 Estando em caramelo, afasta-se da chama e junta-se-lhe 2dl de café forte de uma só vez, deixando o açúcar dissolver muito bem.
 Adiciona-se, seguidamente 7 folhas de gelatina demolhadas e deixa-se sobre lume brando até diluir completamente. 
Deixa-se arrefecer.
 Pouco a pouco incorpora-se o caramelo em 9 claras batidas em castelo firme e continua-se a bater até ligar. Vaza-se numa forma, de buraco no meio, previamente humedecida ou untada de óleo. 
Vai para o frigorífico até tomar consistência e serve-se com ovos moles à volta do pudim.  
Desenforma- se na altura de servir, pois é bom fresquinho.

Ovos moles: Duas chávenas de açúcar para uma de água.
Ferve até ganhar ponto de pérola (contar 3 m a partir do momento em que começa a ferver). 
Deixa-se arrefecer 15 minutos.
Nessa altura, juntam-se as 9 gemas que sobraram e volta a lume brando para cozer os ovos.
 É uma delícia e fica muiiiiito bonito!!!!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

E assim se faz cozinha...

A minha mãe era uma cozinheira "de mão cheia". Cozinhava como ninguém e adorava fazê-lo para agradar àqueles de quem gostava. Sabia comprar os ingredientes, sendo exigente quer na sua procedência (não havia pencas como as de Trás-os-Montes...), quer na qualidade dos produtos manufacturados, (não havia chocolate como o "Belleville"...), quer na frescura dos alimentos, quer no corte da carne... Gostava de inovar surpreendendo-nos com receitas que experimentava porque tinha comido num determinado restaurante,ou porque tinha lido num livro ou numa revista de culinária. O seu maior prazer era pensar no que ia cozinhar, saborear o que cozinhava ou deleitar a sua família ou amigos com petiscos a toda a hora. Eu,aprendi com ela quase tudo que sei mas, estou longe de cozinhar como ela. Gosto, no entanto de cozinhar, e considero que a comida é um consolo psicológico e que as refeições preparadas com amor e carinho são um ritual a preservar. Nesta sociedade de "consumição", de uma competição profissional desenfreada, de relações efémeras e superficiais, de falta de tempo de reflexão dada a imposição de tudo ser para "ontem" e de excesso de informação creio que os "miminhos caseiros" que o prazer da mesa nos pode proporcionar serão fonte agregadora de afectos consolidados.